Chocolate - Química no Chocolate



Química no Chocolate
Muita gente acha matemática difícil (o que é uma grande besteira), mas difícil mesmo é achar quem não goste de chocolate! Ao leite, meio amargo ou amargo, puro ou com castanhas, cada um tem a sua preferência. Até os cientistas! Alguns deles, vocês vão ver, gostam tanto de chocolate que resolveram levá-lo ao laboratório para investigar por que esse doce faz tanto sucesso.


O cacaueiro (Theobroma cacao) é uma planta nativa das florestas quentes e úmidas das Américas e já vem sendo cultivada em nosso continente há mais de dois mil anos pelos povos pré-colombianos, principalmente pelos Astecas (no México) e pelos Maias (na América Central). Eles torravam e moíam as sementes para produzir um líquido apreciadíssimo pelos ricos e nobres: o chocolate, é claro!
Após a chegada dos espanhóis à América, o chocolate foi introduzido na Europa e logo fez sucesso. Lá, ele era bebido quente, com açúcar e temperado com especiarias.

O chocolate
era consumido apenas como bebida (competindo com o café) ou na forma de doces até 1849, quando foi produzida a primeira barra de chocolate. De lá para cá, a fabricação foi aprimorada e deu ao chocolate muitas formas e sabores diferentes.

A primeira coisa que você nota quando abre uma barra de chocolate, aposto, é o delicioso aroma. A química explica: ele é formado por mais de 200 tipos de compostos voláteis, como 2-feniletanol, metilpirazina, fenilacetaldeído e ácido acético. Todos eles são produzidos enquanto as sementes de cacau são fermentadas e torradas.
O chocolate também é rico em alcaloides, como a teobromina e a cafeína (que são estimulantes) e a feniletilamina – substância também produzida pelos nossos neurônios e que, ao ser ingerida, ativa a liberação de dopamina no cérebro, gerando uma sensação de felicidade. Quem fica feliz quando come chocolate levanta a mão!
Barras de chocolate

O chocolate é rico em feniletilamina, uma substância que ativa a liberação de dopamina no cérebro, causando sensação de felicidade

Saiba que a feniletilamina está presente em grande quantidade no cérebro de pessoas apaixonadas e, dizem os cientistas, seria uma das principais responsáveis por este estado de espírito. Mas, é claro, não adianta querer comer chocolate para ficar apaixonado: seria preciso comer uma quantidade tão grande que faria você engordar muito, ter cáries e acabar com uma baita dor de barriga.

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